Trazer o verde para dentro de casa é, cada vez mais, visto como essencial. As plantas promovem uma conexão com a natureza que traz bem-estar, afinal, agregando beleza e qualidade de vida. Dentre as formas de explorá-las dentro do lar, uma que se tornou tendência especialmente em apartamentos pequenos é o jardim vertical. “Além de belos, os jardins verticais ajudam no isolamento térmico e acústico e melhoram a qualidade do ar”, indicam Ieda e Carina Korman, do escritório Korman Arquitetos.
Elemento ornamental, o jardim vertical pede por alguns cuidados ao ser implantado. “Atualmente é possível pensar em jardins verticais em diversos ambientes do lar, seja em áreas internas ou externas. O importante é se lembrar que ele é composto por espécies vivas, que podem por alguns cuidados para que se desenvolvam bem”, explica Ieda Korman.
1. Estruturas do jardim vertical
Para trazer frescor para a varanda gourmet desse projeto, Ieda e Carina Korman se valeram do jardim vertical | Foto: Gui Morelli
Hoje, existem diversas formas de compor uma parede verde – seja uma prateleira com vasos, seja com treliças para fixar as plantas ou vasos, ou até quadros. Os materiais também são diversos, como aço, ferro, concreto, cerâmica, madeira.
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“Ao incorporar um jardim vertical no projeto, o importante é considerar a carga que a parede escolhida suporta”, diz Carina Korman. Isso porque a estrutura pode ser leve, mas soma-se a ela todo o peso das espécies escolhidas, terra e água. “Também é recomendado deixar o jardim vertical levemente afastado da parede, para evitar umidade e infiltração”. Considerar a existência de um ponto hidráulico também é importante, mas atualmente existem estruturas com mecanismos de bombeamento e irrigação, que podem ser aplicadas em qualquer ambiente.
2. De olho na irrigação
Indispensável em um jardim vertical, a irrigação pode ser feita através de um sistema automático ou manual. “Para paredes verdes maiores, o sistema automático é o mais indicado. Ele garante praticidade no cotidiano”, opina Carina Korman. Nesse caso, o sistema conta com uma bomba pressurizadora, tornando todo o processo automatizado. Para garantir a vitalidade das espécies, Ieda e Carina Korman indicam deixar sempre a terra ou substrato úmido, mas não em excesso.
3. Posicionamento do jardim vertical
Um jardim vertical também pode fazer a diferença na sala de jantar, como mostra o projeto de Carina e Ieda Korman | Foto: Gui Morelli
Considerar a localização do jardim vertical também é essencial para garantir que ele se mantenha belo e vistoso, sem necessidade de muita manutenção. “O ideal é escolher uma parede que receba iluminação natural, mas que não tenha uma exposição exagerada à luz solar”, diz Ieda Korman.
No geral, é a luminosidade do ambiente que vai determinar, também, as melhores espécies para compor o jardim vertical. “Para ambientes internos e com menor incidência solar, opte por plantas de sombra. Ambientes externos funcionam melhor com plantas mais resistentes. Nos dois casos, o ideal é escolher espécies duradouras, que demandem menos manutenção”, indicam as profissionais do Korman Arquitetos.
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